II MBA Alumni Brasil (01/07/13) – reúne MBA’s empreendedores e investidores de alto impacto !

POR QUE PARTICIPAR?Se você é empreendedor, esta é uma excelente oportunidade para você conhecer alguns cases de sucesso, discutir as perspectivas de fund raising, e apresentar sua empresa para investidores e outros membros do grupo.

Se você é investidor atual ou potencial, consultor, advisor, esta é uma boa oportunidade para conhecer as startups de nossos colegas MBAs, e de se atualizar sobre o mercado de Venture Capital no Brasil.

AGENDA:

1. Painel de discussão sobre o momento atual do ecossistema de startups no Brasil: 45 minutos

– André Beisert: Co-founder olook.com.br; ex-Co founder Dafiti; ex-Associate McKinsey; Harvard MBA 2009:

– Carlos Kokron: Managing Director Qualcomm Ventures LatAm; ex-Managing Director Stratus Group; Berkeley MBA

– Daniel Branco: CEO & Founder Medicinia.com.br; ex-Healthcare Specialist Angra Partners; Wharton MBA 2008

– Edson Rigonnatti: Partner Astella Investimentos; ex-Sales VP Lucent; Columbia MBA 1998

– Jan Riehle: CEO & Founder Itaro.com.br; Investidor Anjo; ex-MD Springstar; INSEAD MBA 2009

2. Q&A com público: 45 minutos

3. Network & beer informais (comanda individual)

LOGÍSTICA DO EVENTO:

Data: 01 de julho das 19:30h às 21:30h

Local: Salão de eventos do Na Mata Café (www.namata.com.br), rua da Mata, 70, Itaim

Valor: R$ 25,00 a serem pagos antecipadamente & comanda individual (obs: o evento não possui fins lucrativos)

IMPORTANTE:

Para proporcionar um bom ambiente para networking e troca de experiências, este evento será restrito a 60 participantes (first come, first serve)*

Ao concluir a compra de seu ingresso, favor confirmar a sua presença através da LISTA INGRESSE neste mesmo website (www.ingresse.com.br/mbaalumnistartup)

PROBLEMAS NA AQUISIÇÃO DE SEU INGRESSO?

A Ingresse.com.br sugere utilização dos navegadores: Google Chrome, Firefox ou Safari ao invés do Internet Explorer.

Se persistirem problemas, por favor entrar em contato com:
– Victor Neto (Ingresse.com.br): victor.neto@ingresse.com, tel: 11 9 7124-4187
– Marcos Almeida (NH Investimentos): marcos@nhinvestimentos.com.br

DÚVIDAS & SUGESTÕES:

marcos@nhinvestimentos.com.br (Michigan, 2003)
patriciavolpi@yahoo.com (Indiana, 2001)
rjoseph@itelogy.com (Yale, 2003)
rodrigo@brave.vc (Kellogg, 2007)

* Disclaimer: O MBA Alumni Brasil é uma organização sem fins lucrativos. Este evento não possui fins lucrativos. A taxa de inscrição será utilizada para cobrir os custos de organização do evento.

Por quê cada vez mais estudantes da área de saúde querem aprender gestão ?

Estudantes querem unir medicina com administração

Por Rebecca Knight | Do Financial Times

Na virada do século XX, Abraham Flexner, um pesquisador acadêmico da Carnegie Foundation, visitou as 155 faculdades de medicina então em funcionamento nos Estados Unidos e no Canadá, numa missão investigativa sobre a qualidade e os padrões do moderno ensino de medicina.

Em suas descobertas, Flexner caracterizou algumas escolas como “indescritivelmente sujas” e uma em particular foi descrita como “um local do país afetado pela peste”. Aproximadamente metade das escolas foram fechadas como resultado de seu relatório e o currículo que ele propôs – dois anos de aulas de ciências básicas, seguidos de dois anos de rodízios clínicos- rapidamente se transformou em norma.

MédicoGestor

Hoje, esse currículo se tornou padrão e deixa pouco espaço para outra coisa. Muitos alunos de medicina se formam sem ter ideia de como o seguro funciona, ou de como montar um consultório. Mas numa época em que questões como a alta dos custos do seguro-saúde e o envelhecimento da população dominam a agenda política, muitos estudantes estão percebendo que essa abordagem tradicional não é mas suficiente. Um número crescente deles vem somando aos seus cursos de medicina um MBA (MD/MBA).

“Para provocar o impacto que eu quero, preciso entender como os negócios funcionam”, diz Fallon Upke, aluna de MD/MBA da Faculdade de Medicina da Universidade Duke e da Fuqua School of Business da Carolina do Norte.

Fallon, presidente do centro acadêmico dos alunos da escola, almeja trabalhar em um hospital em uma função estratégica e de liderança após a graduação. “Com apenas um diploma de médico, eu poderia cuidar de pacientes e isso é uma coisa muito nobre, mas eu quero mudar a maneira como praticamos a medicina”, afirma ela.

Os programas conjuntos de MD/MBA, que combinam treinamento médico com o estudo de negócios e gerenciamento no setor de saúde, têm se multiplicado nos Estados Unidos nos últimos anos. Em 1993 havia cinco programas; hoje eles são 65, segundo números da Association of MD/MBA Programs (AMMP).

Entre as principais escolas que oferecem a graduação dupla estão Columbia, a Universidade da Pensilvânia, Harvard, Datmouth e Cornell. Recentemente, o Karolinska Institutet da Suécia se tornou a primeira faculdade da Europa a oferecer a graduação conjunta de medicina e negócios.

“O sistema de saúde não funciona num vácuo”, diz Don Melville, diretor da MBA e programas de mestrado da Desautels Faculty of Management da Universidade McGill. “Um médico que conhece sua especialidade, mas também o lado administrativo, é capaz de melhorar a eficiência e o valor do sistema.”

Maria Chandler, presidente da AMMP, diz que a tendência em direção a esses programas está sendo conduzida pelos estudantes. “Os alunos estão reconhecendo a complexidade do sistema de saúde”, diz ela. As escolas veem esses programas como “um bom mecanismo de recrutamento”, segundo acrescenta Chandler, uma pediatra com MBA e que também é professora clínica associada das faculdades de medicina e negócios da Universidade da Califórnia em Irvine. “Se você não tiver um programa de graduação dupla, isso vai limitar os tipos de estudantes interessados em sua escola.”

A maioria dos programas de MD/MBA tem duração de cinco anos e são estruturados de maneira parecida. Os alunos passam três anos completando o currículo médico exigido, seguidos de um ano na escola de negócios fazendo cursos de administração, como finanças, estratégia e marketing.

Geralmente, o último ano é passado em cursos facultativos nas duas escolas. A maioria encoraja os alunos a completar a residência médica ou outro treinamento clínico após a formatura. O objetivo é criar médicos que entendam os principais conceitos do mundo dos negócios e que sejam adeptos do trabalho em equipe, segundo diz Stefanos Zenios, professor de gerenciamento de saúde da Stanford Graduate School of Business.

“Não estamos apenas ensinando os negócios inerentes à medicina; estamos ensinando negócios em geral”, diz o professor Zenios. “Trata-se das competências profissionais da administração, como orçamento e contabilidade, mas também habilidades interpessoais, que definem como você trabalha em uma organização complexa com culturas e formações diferentes, como você promove mudanças e influencia os outros.”

Muitos estudantes afirmam que a escola de negócios proporciona um alívio positivo à faculdade de medicina, que exige muita leitura, memorização e trabalho acadêmico solitário. Isso porque elas tendem a envolver mais atividades em grupo. “Eles usam uma parte diferente do cérebro e adoram o aspecto social, experimental e colaborativo do currículo de MD/MBA. A maior parte acha matérias como finanças bastante desafiadoras”, diz o professor Zenios.

Os programas são relativamente novos, de modo que ainda não existe uma carreira bem estabelecida. Diretores de escolas afirmam que a maioria dos graduados em MD/MBA busca atuar em áreas nas quais pratiquem a medicina. Outros trabalham como administradores de grandes grupos hospitalares, no mundo acadêmico ou em organizações sem fins lucrativos; alguns se tornam empresários que desenvolvem novos diagnósticos, equipamentos e tratamentos médicos. Raramente alguém ingressa nas áreas de banco de investimentos, private equity ou consultoria.

“Os diplomados estão passando por uma economia turbulenta”, diz Kevin Schulman, professor de medicina e administração de empresas em Fuqua. “Eles entendem que algo fundamental está mudando no setor de saúde. Existe um interesse genuíno em aprender sobre os problemas e a maioria está comprometida com a carreira na medicina.” (Tradução de Mario Zamarian)

Fonte: Rebecca Knight, Valor Econômico, 16/05/2012

Matrix: O que acontece quando o Brasil acorda ?

Era uma vez uma terra chamada Brasil! A população vivia num grande Matrix distraída por futebol. samba e carnaval. As pessoas trabalhavam o dia inteiro, à noite chegavam em casa e assistiam novela. Discutir poítica nem pensar, porquê para quê, pegava até mal. Mas aí a Internet apareceu, o Facebook nasceu e quando se percebeu todos estavam conectados.

Matrix

Então um belo mês a inflação subiu, o tomate sumiu  e a população se enfureceu. Quando então a passagem de ônibus subiu, a casa caiu e a população saiu e subiu para a rua mais importante do Brasil, a Avenida Paulista, onde de borrachadas a chineladas mostraram sua luta para todo o Brasil e de repente, não mais do que de reprente, uma inquietação nasceu, São Paulo parou, o Rio protestou e BH quebrou. Enfim, o Brasil mudou.

Como Neo no filme Matrix não sei o que vai acontecer agora, como também acho que muitos vão preferir o estado de torpor em que vivíamos antes, mas como ele prefiro a liberdade da realidade do que o conforto da ilusão ou das novelas brasileiras.

Estou feliz de ter acordado junto com o meu país e vivenciar este momento de mudanças tão positivas para a nossa cidadania.

Com votos de um Brasil melhor,

Fernando Cembranelli

Equipe Innov: Saúde

Por quê o criador da ocupação na frente da casa do gov. Sérgio Cabral deixou o movimento ?

“Galera, nesses últimos três dias, eu vivenciei umas das coisas mais bonitas da minha vida, mas também senti uma sensação de insegurança como nunca senti antes, nem mesmo quando fui assaltado”, escreveu. “Quando tive a idéia de criar o Ocupe Delfim Moreira, de uma forma muito espontânea e passional, não imaginava que fosse tomar uma proporção tão grande e foi ótimo isso. Mas infelizmente ou felizmente, as coisas nem sempre saem como planejado.”

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A ameaça, de acordo com Pedro, ocorreu no domingo (23). “Eu recebi uma ameaça de morte à tarde, quando um cara (infiltrado) me falou, como se tivesse me dando um conselho, sem ser num tom ameaçador, gritando, que eu estava me envolvendo com pessoas muito poderosas e que tinha muita grana envolvida, e que era pra eu tomar muito cuidado, porque eu poderia perder minha vida”, contou o ativista.

“Fiquei meio atordoado, foi rápido, não deu nem tempo de argumentar, o cara foi saindo. Não contei para ninguém, mas fiquei com aquilo na cabeça. À noite, dois caras muito esquisitos que eu sei que trabalhavam pro Cabral ficaram me encarando direto, depois um fotógrafo tirou uma foto minha sozinho quando eu estava meio distante do grupo, percebi e perguntei qual era a mídia, ele me disse que era ‘freelancer’, mais esquisito ainda”, continuou Pedro.

Segundo ele, a “gota d’água” foi quando a mãe, que também estava no protesto naquele momento, foi abordada por um homem que a alertou sobre os cuidados que o filho teria que ter a partir daquele momento, porque “estava se expondo muito” e “corria sérios riscos”.

Casarin disse que refletiu muito antes de anunciar a decisão, mas não sentia segurança para permanecer no movimento que ajudou a criar. “Me senti extremamente inseguro ontem, com medo, uma sensação de que a qualquer hora dali pra frente poderia acontecer algo comigo”, contou.

Ele ainda chamou o governador Sérgio Cabral de “corrupto” e “bandido”. “É lógico que eu sabia que estava me envolvendo com pessoas perigosas, que tinha muita grana na jogada e tal, mas ser ameaçado pessoalmente, tirarem foto minha sozinho, caras estranhos me olhando o tempo todo, até minha mãe foi envolvida já. Sérgio Cabral não é só corrupto, ele tem ligações com a milícia, é bandido e eu não tenho partido, não sou um militante oficial, nem conhecido politicamente na mídia pra ter uma proteção”, afirmou. “A gente está vivendo uma ditadura velada pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, sabia que o buraco era fundo, bem fundo, mas ele é mais embaixo ainda do que eu pensava.”

Ao contrário do que aconteceu em outras manifestações na cidade na semana passada, Pedro afirma que o relacionamento dos manifestantes do Ocupe Delfim Moreira com os policiais militares que estavam no local foi completamente pacífico.

Fonte: UOL, 25/05/2013

Maio de 2013 tem arrecadação recorde de 87,8 bilhões de reais !

Marcos Santos / USP Imagens

SÃO PAULO  –  A arrecadação federal de impostos totalizou R$ 87,858 bilhões em maio, alta real de 5,80% (corrigid a pelo IPCA) em relação a maio do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal nesta segunda-feira. A arrecadação de maio foi recorde para o mês.

No ano, o recolhimento de impostos e contribuições soma R$ 458,302 bilhões, aumento real de 0,77% sobre igual período do ano passado. Em abril, a arrecadação somou R$ 98,7 bilhões alta real de 0,07% sobre abril de 2013.

Sem correção inflacionária, a receita com impostos e contribuições teve alta de 12,68% no quinto mês do ano, ante mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação somou R$ 77,971 bilhões.

As receitas administradas pela Receita Federal mostraram alta real de 6,68%, para R$ 86,290 bilhões , na comparação com maio do ano passado. A alta nominal ficou em 13,62%. No ano, essas receitas somam R$ 441,366 bilhões. Esse valor representa uma alta real de 1,09% em relação a igual período de 2012.

Já a receita própria de outros órgãos federais totalizou R$ 1,568 bilhão no mês passado queda em termos reais de 27,36% na comparação com o mesmo mês de 2012. No acumulado do ano, a arrecadação de outros órgãos soma R$ 16,936 bilhões,  baixa real de 6,79% no comparativo anual.

Em termos nominais, as receitas próprias de outros órgãos caíram 0,91% em maio, em relação ao mesmo mês de 2012.

Em breve, a Receita comenta os dados. Na divulgação dos dados de abril, o secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, indicou que vislumbrava sinais de que a recuperação da economia está ocorrendo e estimou um crescimento real para as receitas tributárias de 3% a 3,5% neste ano.

Fonte: Eduardo Campos e Edna Simão , Valor Econômico, 24/06/2013

Por quê está demorando mais para o executivo se recolocar no mercado de trabalho ?

Os executivos brasileiros estão levando mais tempo para voltar ao mercado de trabalho. Dados da consultoria de recrutamento Hays e do instituto de ensino Insper indicam que, neste ano, cresceu a parcela de profissionais que ocupavam cargos de gerência e coordenação e estão sem trabalho há ao menos quatro meses.

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“Quem procura recolocação no mercado precisa de mais paciência: os prazos estão mais dilatados em relação a 2012”, afirma o estudo.

No levantamento deste ano, praticamente um em cada quatro entrevistados (23%) está sem emprego por um período de quatro a seis meses. Em 2012, o percentual era de 12,5%. E quase um em cada cinco (18,8%) dos entrevistados está fora do mercado por entre sete e 12 meses, índice maior que o registrado no ano passado (9,8%).

Enquanto isso, caiu de 64,5% para 42,2% o índice de profissionais que estavam sem emprego por menos de três meses.

“Mudou também o motivo pelo qual essas pessoas estão sem emprego: em 2012, quase metade (47,9%) pediu demissão; em 2013, 55,3% foram demitidos”, afirma o texto da pesquisa.

Para Mark Bowden, diretor-geral da Hays no sul da Europa e na América Latina, isso significa que quanto mais a pessoa fica sem emprego, mais tempo demora para voltar a trabalhar. “Os que estão há mais de um ano desempregados têm muita dificuldade para se recolocar”, diz.

O estudo ouviu 700 companhias e 7.500 pessoas no Brasil.

Start-Up Brasil: 236 startups de 37 países!

Número de empresas interessadas no Start-Up Brasil surpreende ministério

O número de inscritos para o programa Start-Up Brasil, do governo federal, que prevê investimento de R$ 200 mil e apoio de gestão a empresas iniciantes, surpreendeu. De acordo com o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Virgílio Almeida, a organização “não esperava tanta abrangência e interesse”.

No total, 908 empreendimentos participarão da seleção de empresas, destes 236 start-ups de 37 países se inscreveram. Os dados ficaram acima das expectativas.

StartupBrasil

O prazo para envio dos formulários terminou no dia 31 de maio e a previsão para a resposta final é dia 10 de julho. Os recursos serão disponibilizados no dia 1 de agosto.

“Além da notícia ter circulado muito nas redes sociais e sites especializados, o valor que as start-ups receberão [R$ 200 mil] é equiparado ao que os Estados Unidos pagam em programas semelhantes”, disse à Folha o secretário.

Segundo Almeida, um dos objetivos do projeto é as ideias se tornem negócios efetivos e que passem a fornecer tecnologia para as demais empresas do país, principalmente nas áreas de óleo e gás.

“Recebemos, por exemplo, um projeto ligado a robótica para exploração de petróleo no fundo do mar. Outro software era para melhorar a operação de veículos que trabalham remotamente submersos fazendo reparos”, explica.

Start-Up Brasil atrai empresas estrangeiras
Governo divulga edital para empresas iniciantes receberem R$ 200 mil

Para o secretário, a possibilidade de empresas de outros países participarem tem como objetivo a internacionalização da tecnologia através dos imigrantes.

A maioria dos negócios estrangeiros inscritos para o programa fica nos Estados Unidos (31%), sendo que os empreendedores são de diferentes nacionalidades, mas residem no país. Em seguida vem a Argentina (11%), Chile (8%), Índia (6,5%), França (5,4%), Portugal, (3,8%) e Espanha (3,8%). Houve também o interesse de pessoas da Malásia, Chipre e África do Sul.

Os escolhidos poderão obter visto de pesquisador por um ano para trabalhar no país.

EM CASA

Brasileiros de 21 estados enviaram propostas. Os três com mais empreendimentos inscritos foram São Paulo (31,5%), Minas Gerais (14%) e Rio de Janeiro (13,2%).

O Start-up Brasil faz parte de um programa governamental de estímulo ao setor de tecnologia da informação. A iniciativa escolherá 150 empresas, nacionais e estrangeiras.

Cada start-up receberá R$ 200 mil em recursos federais para o desenvolvimento do negócio em até 12 meses, além de um montante variável de investimento privado das aceleradoras. O próximo edital será lançado em outubro e se encerrará em novembro para selecionar mais 50 pequenos negócios.

Até o fim de 2015 serão selecionadas ao todo 300 start-ups para o programa.

Fonte: Folha de São Paulo, 24/06/2013

Faustão e a importância da liberdade de expressão!

No program de último domingo, 23 de Junho de 2013, Faustão quebrou o protocolo da Globo, que impede seus apresentadores de emitirem suas opiniões políticas durante a programação e fez a seguinte fala: ”

“Muitas vezes eu ouvia falar que o jovem brasileiro fica na internet, o jovem brasileiro é alienado Alienado é o cacete! Esses garotos foram inteligentes, foram corajosos, motivaram todo mundo. Começou com a passagem de ônibus. Mas isso é um pingo de água que transbordou”, comentou Faustão.

“Aqui, cada um tem um assunto pra falar, contra a corrupção, pela honestidade e competência Outra coisa: acabou aquele negócio no ano que vem: ganha a Copa, você ganha a eleição. Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra coisa. Tem que ter proposta. E agora, com essa virada da página do Brasil, todo mundo vai se informar mais para votar melhor”.

Faustão

“Por isso eu falo aqui há 500 anos: urna não é penico. Se todo mundo tiver consciência, como a grande maioria que foi às manifestações, vamos fazer o Brasil um país digno para todo mundo.”, encerrou.”

Surpreendente, porquê Fausto Silva raramente faz declarações políticas, mas ressalta a importância da liberdade de expressão, que às vezes nos sufoca quando não pode ser expressada. Aliás, qualquer cerceamento à liberdade de expressão já é uma violência em si e constitui um grave ato de violência ao ser humano, que deixa de ter seus pensamentos e opiniões e passa a representar os pensamentos de outros, geralmente detentores do poder econômico.

Esta é um dos grandes prazeres dos blogs, do Facebook, do Twitter e das demais redes sociais, podermos expressar nossas opiniões livremente, desde que sejam respeitados os demais credos, raças e opiniões.

Assim, festejo os caras pintadas, festejo aqueles que escrevem cartazes e se mobilizam, pois não basta escolher seu colunista favorito, tem que expressar sua opinião favorita.

Pelo DIREITO à LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

Fernando Cembranelli

Equipe Innov:S@úde

Brasil lidera o ranking mundial de impostos sobre trabalhadores !

Pesquisa da UHY mostrou que, no Brasil, empregadores pagam 57,56% de um salário em impostos, enquanto média mundial é de 25%

Homem faz conta em calculadora em mesa cheia de recibos

São Paulo – A rede internacional de contabilidade e consultoria UHY divulgou um rankingque mostra que o Brasil é o país que mais cobra impostos sobre funcionários. O estudo analisou 25 países onde a empresa atua.

Segundo a pesquisa, a média mundial de custos extras é de 25% dos salários anuais cobrados em impostos. No Brasil, esse percentual passa para 57,56%.

Como algumas taxas podem variar de acordo com o salário pago nos países, a pesquisa elaborou rankings para salários anuais de 30 mil dólares, 75 mil dólares e 300 mil dólares. O Brasil liderou (e ficou bem acima da média mundial) nas três categorias.

Para a faixa mais alta, por exemplo, a pesquisa mostrou que o Brasil tem uma carga de impostos 40 vezes superior a mais baixa, da Dinamarca. Enquanto os empregadores dinamarqueses pagam 4.332 dólares por ano em impostos por funcionário que recebe 300 mil dólares, no Brasil, o custo extra é de 172.667 dólares.

Confira os três rankings elaborados pela UHY:

Posição País Custo extra para salário de US$ 30 mil por ano Percentual sobre salário
Brasil US$ 17.267 57,56%
Itália US$ 15.544 51,84%
França US$ 12.836 42,79%
Eslováquia US$ 10.560 35,20%
República Tcheca US$ 10.200 34%
Espanha US$ 10.020 33,40%
Áustria US$ 9.357 31,19%
China US$ 9.263 30,88%
Romênia US$ 8.421 28,07%
10º *Japão US$ 7.738 25,79%
11º *Alemanha US$ 7.263 22,81%
12º *México US$ 6.788 22,63%
13º Rússia US$ 6.319 21,06%
14º *Austrália US$ 5.249 17,50%
15º Holanda US$ 4.867 16,22%
16º Israel US$ 4.221 14,07%
17º Malásia US$ 3.804 12,68%
18º Nigéria US$ 3.600 12%
19º Irlanda US$ 3.225 10,75%
20º *Canadá US$ 2.745 9,15%
21º *Estados Unidos US$ 2.652 8,84%
22º Reino Unido US$ 2.486 8,29%
23º Emirados Árabes US$ 2.182 7,26%
24º Dinamarca US$ 1.632 5,44%
25º Índia US$ 1.101 3,67%
Média dos BRICs   US$ 8.488 28,29%
Média global   US$ 6.757 22,52%

*Valor pode mudar entre estados

Fonte: Lilian Sobral,EXAME, 26/02/13

 

Por quê planos de saúde querem aumentar os preços ?

Planos de saúde querem aumentar mensalidades

A inflação que voltou a ser assunto dos brasileiros ronda os planos de saúde. O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo do Rio e Espírito Santo (Abramge-RJ/ES), Sérgio Custódio Vieira, tem pedido que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorize que os planos aumentem suas mensalidades. O reajuste poderá ser polêmico. É que a inflação este ano está em 5,83%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas os planos alegam que a inflação do setor de saúde é de 16%. 

– Sabemos que não será possível aumentar tanto assim. Temos consciência que não seria compatível com as condições dos nossos clientes. Mas é preciso achar um meio termo. Oferecer este serviço é caro e há a preocupação que alguns planos fechem as portas – comenta Vieira.

O último reajuste dos planos foi há 14 meses e a ANS informou ao Blog Emergência que “ainda não tem previsão de divulgação do índice do reajuste para 2013”.

Para amenizar os custos dos planos, o médico Sérgio Vieira sugere que a ANS “flexibilize” a Resolução 259, aquela que em 2011 determinou prazos para que os planos atendam os clientes e é considerada um avanço pelos usuários.

– Um atendimento eletivo, como exame ginecológico em adolescentes, precisa ser feito em sete dias. Não há necessidade disso. Poderia ser marcado para 30 dias, é preventivo, não de urgência. Agora, para cumprir a norma, os planos precisam de mais médicos e isso também afeta o fluxo de caixa – alega.

A ANS, no entanto, descartou qualquer possibilidade de afrouxar a resolução. Em nota oficial, a agência reguladora explicou que a medida tem trazido benefícios aos clientes. Veja um trecho.

“Desde dezembro de 2011, as operadoras vêm sendo monitoradas pela ANS de acordo com a RN 259. Ao longo deste período, a Agência apresentou quatro relatórios de monitoramento, que resultaram em três medidas de suspensão da comercialização de planos de saúde. Em abril deste ano, a ANS incluiu os novos critérios para suspensão temporária da comercialização de planos de saúde. Passaram a ser considerados todos os itens relacionados à negativa de cobertura, como o rol de procedimentos, o período de carência, a rede de atendimento, o reembolso e o mecanismo de autorização para os procedimentos”.

O caso promete muita discussão ainda.

Fonte: Daniel Brunet, O Globo, 23/06/2013

Por quê a falta de médicos é considerada o maior prolema do SUS pela população ? (p/ Min. Saúde Alexandre Padilha)

AlexandrePadilha

Atrair médicos estrangeiros para o Brasil não pode ser um tabu. Abordagens desse tema, por vezes preconceituosas, não podem mascarar uma constatação: o Brasil precisa de mais médicos com qualidade e mais perto da população.

Temos 1,8 médico para cada 1.000 brasileiros, índice abaixo de países desenvolvidos como Reino Unido (2,7), Portugal (4) e Espanha (4) e de outros latino-americanos como Argentina (3,2) e México (2).

Se do ponto de vista nacional, a escassez desses profissionais já é latente, os desníveis regionais tornam o quadro ainda mais dramático: 22 Estados têm média inferior à nacional, como Maranhão (0,58), Amapá (0,76) e Pará (0,77). Mesmo em São Paulo, apenas cinco regiões estão acima do índice nacional, deixando o Estado com 2,49 médicos por 1.000 habitantes.

Desse modo, não surpreende que quase 60% da população, segundo o Ipea, aponte a falta de médicos como maior problema do SUS. A população, assim como os gestores, sabe que não se faz saúde sem médico.

De 2003 a 2011, surgiram 147 mil vagas de primeiro emprego formal para médicos, mas só 93 mil se formaram. Além desse deficit, os investimentos do Ministério da Saúde em novos hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas demandarão a contratação de mais 26 mil médicos até 2014.

Nas áreas mais carentes, seja nas comunidades ribeirinhas da Amazônia, seja na periferia da Grande São Paulo, a dificuldade de por médicos à disposição da população é crônica: em alguns casos, salários acima dos pagos aos ministros do Supremo Tribunal Federal e planos de carreira regionais não bastam.

Foi esse nó crítico que levou prefeitos de todo o país a pressionarem o governo federal por medidas para levar mais médicos para perto da população. Para enfrentar essa realidade, os ministérios da Saúde e da Educação estão analisando modelos exitosos adotados em outros países com dificuldades semelhantes.

Em primeiro lugar, estamos trabalhando para estimular os jovens brasileiros que abraçam a missão de salvar vidas como profissão, com ações como o Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que oferece bolsa de R$ 8.000 mensais e bônus de 10% nas provas de residência a quem atua em áreas carentes, e a expansão das vagas em cursos de medicina e de residência para formar especialistas.

Mas oito anos de formação é tempo demais para quem sofre à espera de atendimento.

A experiência internacional tem apontado para duas estratégias complementares entre si: uma em que o médico se submete a exame de validação do diploma e obtém o direito de exercer a medicina em qualquer região; e outra específica para as zonas mais carentes, em que se concede autorização especial para atuação restrita àquela área, na atenção básica, por um período fixo.

Adotadas em países desenvolvidos, essas ações representaram decisivo ganho da capacidade de atendimento. Na Inglaterra, por exemplo, quase 40% dos médicos em atuação se graduaram em outros países –índice que é de 25% nos Estados Unidos, de 17%  no Canadá e de 22% na Austrália-, enquanto, no Brasil, apenas 1% dos profissionais se formaram no exterior.

O debate tem sido conduzido com responsabilidade. Ainda não há uma proposta definida, mas alguns pontos já foram descartados: não haverá validação automática de diploma; não admitiremos profissionais vindos de países com menos médicos que o Brasil; e só atrairemos profissionais formados em instituições de ensino autorizadas e reconhecidas em seus países de origem.

Com isso, atrair profissionais qualificados será mais uma das medidas para levar mais médicos para onde os brasileiros mais precisam.

*Alexandre Padilha é médico e ministro da Saúde.

Por quê esta semana eu vou para as ruas ?

Após uma semana de protestos ficou clara para mim a necessidade URGENTE de mudanças no Brasil. Decepcionante foi o discurso da Presidente Dilma Roussef, que após 5 dias de mobilização nacional, não foi capaz de trazer nada de novo à mesa, com exceção da proposta de trazer médicos cubanos ao Brasil.

O sentimento geral é que os políticos não nos representam, mas também que o Estado é fundamental para construirmos o país que queremos e merecemos. Não entendo porquê os benefícios mais cobiçados hoje nas empresas são aqueles que justamente deveriam set providos pelo governo como saúde, transporte e educação.

Assim, CHEGA de assistir ao FANTÁSTICO ou ler a VEJA sobre quem são e o que pensam os jovens que fizeram protestos na última semana, assim como não me convence a tentativa da mídia de acalmar a população.

Na última semana, o país não mudou, apenas acordou e para gerar mudanças serão DIAS,MESES e ANOS. Também ao invés de greve geral, creio que as manifestações ao final da tarde são muito mais inclusivas e justas, porque permitem que estudantes, trabalhadores e pais de família possam participar de um GRANDE MOVIMENTO, sem prejudicar sua função produtiva e social, o que dá muito mais força e legitimidade a qualquer movimento.

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Por um Brasil melhor, para dormir com a consciência tranquila e para contribuir para a melhoria da minha sociedade esta semana estarei nas manifestações por melhorias na saúde (PÚBLICA e PRIVADA),  educação e transportes; enfim por um país mais justo!

Uma ótima semana a todos!

Fernando Cembranelli

Equipe Innov: S@úde